Com a criação dos ‘Terraços dos Carmo’, da autoria do Arq. Siza Vieira, a zona a Nascente do Museu do Carmo passou a ser acessível à população.

Este facto acelerou a necessidade de intervir num tramo da cabeceira da antiga Igreja do Carmo; um tramo que apresentava questões de segurança que deviam ser atendidas, para além de ter perdido, em tempos, a gárgula que afastava as águas pluviais do contraforte (havendo, portanto, escorrências em todo o contraforte e abertura das juntas).

Tornou-se urgente a resolução destes problemas, e aproveitou-se a ocasião para uma reabilitação total desse tramo, considerando: limpeza de toda a cantaria; refechamento das juntas; levantamento fotográfico de todas as marcas de canteiro; resolução de patologias no vitral; colocação de gárgula metálica em substituição da anterior, inexistente.

A montagem do andaime facilitou também o acesso à cobertura do Museu, pelo que se aproveitou para substituir os filtros anti-UV em todos os vidros (fundamental para a correcta conservação da colecção museológica), bem como para substituir uma das escadas metálicas que apresentava deficiências estruturais graves.